O X da Questão
Exatamente isso! Hoje, no Dia das Mulheres, me vejo refletindo sobre como inspirar ou tocar a alma das pessoas.
Bingo! O X da questão surgiu como algo inédito em meio a tanta obviedade.
Perdoem-me, mas sinto a necessidade de explicitar a grande diferença entre homens e mulheres. E te digo: foi um X.
Somos XX, enquanto eles são XY…
Independente de qualquer narrativa, a beleza do X me encanta. Somos capazes de gerar vida, de demonstrar sentimentos sem nenhum receio, em qualquer hora e momento — seja por meio de um choro ou de um afago. Essa sensibilidade nos transforma e nos projeta para um lugar simultaneamente poderoso e frágil.
Somos também vítimas de feminicídio, de questionamentos infundados e até mesmo de escalas de trabalho homéricas — as chamadas terceiras jornadas.
E, mesmo assim, seguimos em frente. Fortes, fragilizadas ou até mesmo vulneráveis, mas com um afeto e uma força interna que nos garantem ser o verdadeiro X da questão.
Parabéns a todas as mulheres que, todos os dias, se permitem ser quem realmente são. Amar com uma infinidade de gestos e sacrifícios é o que nos torna singulares e essenciais.
— Dra. Débora Yumi Lopes Dias Fukino
Pós-Graduada pela USP em Medicina do Trabalho; Titulada pela ANAMT; Pós-Graduada em Perícias Médicas pela Santa Casa de São Paulo; Pós-Graduada em Nutrologia pela ABRAN; Médica do Trabalho na Prefeitura de São Caetano do Sul e membro da equipe PNQV/ABQV, com atuação na comunicação da APMT. Professora convidada na pós-graduação em Medicina e Enfermagem do Trabalho pelo Einstein e MBA ABQV. Médica do Trabalho Coordenadora e Corporativa na Gerdau, Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês e Arcos Dorados. Preceptora de prática supervisionada dos residentes de Medicina do Trabalho da USP e Faculdade ABC.