No dia internacional da mulher, a APMT dirige sua atenção para a mulher médica atuante na área de Saúde Ocupacional.
Num universo onde temos 20.804 médicos do trabalho, 6.302 são mulheres, ainda preocupa o cenário discrepante em termos de salários para essa categoria.
Discrepante e injusto! Não podemos deixar de refletir em termos do mercado do trabalho para essas profissionais.
Como melhorar o cenário em termos de salário?
E de condições de trabalho?
A tão propalada e desejada isonomia, que ainda não é uma realidade, precisa existir.
Embora muitas mulheres já estejam ocupando espaço, impondo-se no mercado de trabalho, ainda há muito a ser feito para que as mulheres médicas do trabalho possam se sentir gratificadas nesse contexto.
Quem cuida do trabalhador e defende a bandeira da importância da saúde mental, da qualidade de vida, do respeito aos direitos humanos, não pode ser tratada de modo dissonante em relação à sua própria condição laboral.
Temos esperanças de novos tempos e avanços nessas questões.
A APMT parabeniza as mulheres neste dia internacional, focando, principalmente, nas médicas do trabalho.
E desejando que a lida diária em seus locais de trabalho, seja estímulo para o desempenho de uma boa atuação e compreendida pelos que podem promover o reconhecimento de suas ações, diminuindo a margem atual entre as diferenças de salário e às demais questões que destoam e desanimam quem abraça essa profissão e a ela se doa com muito empenho.
Segue o link do livro em PDF: Contribuição das mulheres para a vida associativa da Medicina do Trabalho