O Março Lilás é uma campanha vital que visa alertar sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo do útero, o terceiro tipo de câncer mais comum entre mulheres no Brasil e uma das principais causas de morte por câncer no gênero feminino. A campanha, respaldada pelo Ministério da Saúde e por instituições como o Instituto Nacional do Câncer (INCA), destaca a importância de medidas preventivas, como o exame de Papanicolau e a vacinação contra o HPV, para combater este tipo de câncer.
Prevenção e Diagnóstico
O câncer de colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV), especialmente os oncogênicos. A transmissão do HPV se dá por contato direto pele a pele, incluindo relações sexuais de diferentes tipos. A maioria das infecções por HPV é assintomática e temporária, mas em casos onde o vírus persiste, pode levar ao desenvolvimento de células cancerígenas.
O exame de Papanicolau e o teste do HPV são essenciais para o rastreamento do câncer do colo do útero, permitindo a detecção precoce de lesões pré-cancerígenas. No Brasil, o programa de triagem é baseado no exame de Papanicolau para mulheres entre 25 e 64 anos.
Fatores de Risco
Além da infecção pelo HPV, fatores como o tabagismo e um sistema imunológico enfraquecido podem aumentar o risco de desenvolver câncer de colo do útero. O uso de preservativos pode oferecer proteção parcial contra a transmissão do HPV, mas não é infalível devido à possibilidade de transmissão por áreas da pele não cobertas.
Vacinação como Medida Preventiva
A vacinação contra o HPV é fortemente recomendada como forma de prevenção, sendo indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Essa medida pode prevenir cerca de 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais. A vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é eficaz em prevenir as infecções por tipos de HPV que mais frequentemente levam ao câncer.
Importância da Conscientização
O Março Lilás serve como um lembrete da importância da conscientização sobre a saúde feminina e da adoção de medidas preventivas contra o câncer de colo do útero. A participação ativa na campanha e o compromisso com a prevenção podem salvar vidas, reduzindo o número de novos casos e de mortes causadas por esta doença.
As informações fornecidas pelo Ministério da Saúde e outras entidades de saúde reforçam a necessidade de uma abordagem multifacetada para combater o câncer de colo do útero, incluindo educação, vacinação e rastreamento regular.
Fontes:
