Trabalho infantil: um obstáculo à saúde e ao futuro das crianças

Dia Mundial contra o Trabalho Infantil
Trabalho infantil: um obstáculo à saúde e ao futuro das crianças
O 12 de junho marca uma luta urgente: o combate ao trabalho infantil. Apesar dos avanços, o Brasil ainda convive com milhares de crianças e adolescentes submetidos a atividades laborais prejudiciais ao seu desenvolvimento. Além de violar direitos, o trabalho infantil representa um risco à saúde física, emocional e social.


Trabalho infantil é também uma pauta de saúde ocupacional
Pode parecer incomum associar trabalho infantil à saúde ocupacional, mas a relação é direta. Crianças que trabalham enfrentam riscos ergonômicos, acidentes, fadiga, estresse e problemas de crescimento. A falta de preparo físico e emocional para o trabalho precoce pode gerar doenças crônicas, distúrbios mentais e afastamento escolar.


A exclusão escolar como sintoma e causa
Segundo dados do IBGE (PNAD Contínua), milhões de crianças e adolescentes no Brasil estão em situação de trabalho precoce, muitas vezes informal e invisível. A evasão escolar é um dos maiores reflexos, e causas, desse ciclo. Sem educação plena, o futuro dessas crianças se torna mais vulnerável, perpetuando desigualdades.


Responsabilidade compartilhada entre sociedade e instituições
Combater o trabalho infantil exige ação conjunta entre poder público, empresas, famílias e entidades civis. A medicina do trabalho e profissionais da saúde ocupacional têm o dever de denunciar, orientar e articular redes de proteção, reforçando a importância da infância protegida e do trabalho digno na fase adulta.
A APMT-SP se posiciona com firmeza contra o trabalho infantil em qualquer forma. Cuidar da infância é garantir um futuro mais justo, saudável e produtivo. Nenhuma criança deve trocar a escola pelo trabalho.


Fontes: IBGE (PNAD Contínua), Organização Interna

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